domingo, 18 de fevereiro de 2018

A estreia da laranja mecânica e os 2/6

Atinamen voltou ... estilo renovado, mais forte, mais iluminado, mais ... cor de laranja!
Estreou a sua magnífica Trek Powerfly 9 LT Plus.
Vejam como tudo brilha!
A começar no sorriso ... passando pela bicla, sapatilhas, capacete e pelo que ouvimos dizer até as cuecas.
Aqui está a máquina antes de pisar o chão sujo ...
Eis, as estrelas do dia
Nestas coisas há sempre uns pequenos acertos a fazer ... desta vez a altura do selim.
A volta escolhida para a estreia foi a de Sta. Marta renovada.
Aqui a passagem por Vila Nova de Sande
Pegatinas e Meia Volta, protagonistas da surpresa do dia ...
As primeiras trialeiras, na Morreira
A paisagem queimada tarda em renovar-se
Alto do Paul em Leitões
Excelente paisagem num fantástico dia de sol.
Mestre Luiz a trepar esta zona técnica
Meia Volta tentou ... mas com pouca convicção.
Atinamen passou sem dificuldade ...
... assim como o Pegatinas.
E vamos lá, que ainda há muito para andar (para alguns pelo menos ...) 
A passar a vedação
Mais uma zona técnica
?! Procissão das baterias!
A dupla maravilha, que hoje andou sempre lá a traz a conspirar.
No início da pista da Morreira
JJ, o fotografo do dia, que protagonizou a fotografia do dia, com este salto. 
Qué isto
Primas ou irmãs?
Um pequeno prolema técnico para resolver.


Depois disto, a ao cruzar a estrada Braga / Guimarães, eis que somos surpreendidos com a decisão do Pegatinas em acompanhar, no (previsível) regresso antecipado do Meia Volta.
Assim, dos 6 à partida seguíamos agora 4, curiosamente 1 Moustache e 3 Trek.
Luiz, já nas divertidíssimas pedras da Sta. Marta
Atinamen a perceber melhor algumas das potencialidades da sua nova montada.
Vista de Sta. Marta das Cortiças
Onde iniciamos a maior e mais divertida descida da volta
(como tal não há fotografias ... faca nos dentes e sempre a fundo!)
Mas nem a magnifica descida foi suficiente para renovar as energias do Atinamen.
Muitos meses parado e o Bosch não faz milagres ... o elevado desgaste físico levou-o a desistir e a regressar pela estrada, ficamos portanto 2 de seis, eu e o Mestre Luiz.
Capicua.


Eu também não estava nos meus melhores dias, com dores de garganta e alguma dificuldade em respirar, e propus ao Luiz fazermos um pequeno atalho na parte final e regressamos pela estrada de Brito.
No entanto ainda nos voltamos a reunir os 4 para tomar um copo na Praça da Oliveira.

Esta volta de Sta. Marta ainda pode ser retocada, mas será sempre uma volta muito exigente com os seus 50 km e 1450 m de subida acumulada, pelo que regressar a casa em horário nobre requer um ritmo muito intenso.

Matematicamente podemos resumir a volta como: 6/6 - 2/6 - 2/6 + 2/6 = 4/6

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Nós e os Prós

Sim, fomos nós, eu o Cientista e o Nel, e uns tantos Prós (ou Touros) que nos acompanharam no mais longo dos percursos da primeira etapa do Circuito NGPS, a Rota do Mel em Mondim de Basto, porque o resto, e eram muitos, fizeram o curto.
Foram 62 km com 2150 m de acumulado de subida, um verdadeiro teste à autonomia das nossas máquinas, que só foi superado porque fizemos uma boa gestão de esfoço e utilização do motor ... enfim se calhar também já estamos a ficar "prós" ...
Excelentes fotografias, na Ponte sobre o Rio Cabril, tiradas pelo Miro Cerqueira
Cientista
E Nel.
Neste ponto os percursos, longo e curto, separavam-se e nós ainda fizemos uns 200 m do curto atrás da maioria da malta, mas depressa percebemos e regressamos ... à tranquilidade.
Trio elétrico ...
A fila para os dorsais ... aliás este foi o único grande aglomerado de gente do dia, porque o facto de cada um poder partir à hora que quiser faz com que nos trilhos não haja ajuntamentos, o que é muito bom.
Um qualquer ruido na Moustache do Nel
Magnifica passagem na Ponte sobre o Rio Ôlo
À qual se seguia uma duríssima subida
Outra longa subia entre Ermelo e o Alto de Santa Cruz
Um moinho de água a meia encosta do Alto de Santa Cruz
Uma imagem constante ao longo do dia ...
(estes dois ao fundo ... e ainda foi ventilada a hipótese de eu estar a abusar do apoio, depressa despistada pelo andamento do consumo da bateria)
Fantástica paisagem
As Fisgas do Ermelo ao fundo (ligeiramente à frente do capacete do Cientista)

Tenho de rever a posição do capacete ...
Eis quando estamos numa simpática conversa com este habitante de Pioledo, quando recebemos a primeira má notícia do dia: o Cientista furou!
A desligar a chamada da má notícia
A Avenida do Pioledo.
Depois da aldeia de Varzigueto fizemos o melhor trilho do dia ... um caminho paralelo ao Rio Ôlo mesmo antes da queda de água das Fisgas do Ermelo, lindo, lindo!
Aqui está ele ...
A queda de água ... 
O desfiladeiro da queda de água é brutal!
O trilho ... técnico e divertido.
 Paisagem magistral!

Outeiro dos Noivos, já com mais de quarenta quilómetros nas pernas o Nel dava sinais de algum cansaço ... valeram as barras energéticas e as tangerinas.
La Máquina!
A tal perspetiva do dia ...
A chegar ao Alto do Farinha, Sra. da Graça 
Os montes por onde andamos lá (muito) ao fundo
Na descida final, muito boa por sinal, mais um furo ...
Cientista a esta hora já tinha apurado a técnica de tirar pneus ...
Depois da câmara suplente que o Cientista trazia, da garrafinha de espuma supostamente para devolver ao Pegatinas e da minha câmara, restava agora a câmara do Nel, que (tal como ele) não deu grande ajuda ... devia ser para roda 26´´ ou 27,5´´ normal.
Valeu novamente a câmara do Cientista que entretanto a espuma deve ter vedado do furo e lá se aguentou até ao final
Uma constante do dia, esta imagem também!
Mas tudo bem quando acaba bem ...
67 km, 2180 m de acumulado, uma carga de bateria quase completa, paisagens do melhor, trilhos muito bem escolhidos, parabéns à malta de Mondim pela organização.
Esta região tem muito potencial para o BTT, por isso havemos de cá voltar!


Frase do dia: "Havias de ficar sem bateria!"
Os mais simpáticos: "Isso é porreiro, mas ...  e se bateria acaba?!"


Na subida final cheguei a temer pela minha integridade física ... ainda há um grande estigma relativamente às e-bikes ... acredito que seja a habitual e natural resistência à mudança.