segunda-feira, 15 de abril de 2019

Sábado numa encosta do Alvão, com José Ramos

Desde o nome dado à volta, e por conseguinte ao presente post, à escolha do percurso, momentos gastronomicos e tudo mais que só sabe quem lá esteve, o mérito é todo deste Homem:
José Pedro Ramos
Dez, foram tantos quantos os que responderam "presente" à proposta lançada pelo Mestre Luiz, em juntar bons amigos de duas importantes vertentes da sua vida, a profissão e o hobbie semanal.
Mestre Luiz, Keytas, Jonny Jumper, Cientista, Nel, Sérgio, Vítor do Sempreapedalar Syndicate e Zé Pedro, Nuno e Macedo da RTE.
Os mesmos, sem Nuno e comigo.
Ora vamos lá à volta, propriamente dita.
Saímos de Guimarães às 7:30, estávamos em Relva, Vila Real pouco passava das 8:30, o ponto de encontro marcado.
Algumas afinações de ultima hora nas novíssimas BEEQ, novíssimas mesmo ... porque o seu lançamento para o mercado está programado para Junho de 2019. 
Pouco depois chegava a dupla de Braga, Cientista e Nel, e estávamos todos prontos para arrancar.
Na suave subida entre Relva e Cravelas, numa das encostas do lado Nascente da Serra do Alvão, ficamos logo a perceber a magnitude e beleza do "terroir" que iríamos desfrutar.  
Zé Pedro, era um anfitrião bem disposto.
JJ, Nuno e Vítor
Momento crítico da volta. Estou parado numa viragem à esquerda encostado à berma quando sou surpreendido pelo Nel a arrastar-se pelo estradão fora culpando-me do sucedido ... enfim, aquelas coisas que só acontecem ao Nel! 
As cores no alto da serra.
Seguiu-se um dos melhores trilhos do dia, entre Tojal e Samardã, um trialeiro com pequenas subidas e outras tantas descidas, todas elas muito técnicas com muita pedra e água. 
Pequena ponte em pedra, já perto de Samardã.
Nuno e a bonita BEEQ, by RTE, made in Portugal 
Será que esta vai para o catálogo?
A dupla com grande responsabilidade no desenvolvimento do projeto BEEQ. 
Vítor
Nel, já bem disposto, depois da diversão no trilho até se esqueceu das feridas ... 
Paragem da banana ... onde tivemos de esperar pelo Nuno que teve de desempenar o desviador que foi atacado por um pau. 
Alto dos Merouços. 
De Samardã até aqui, subimos dos 800 para os 1200, em pouco mais de 5 km, foi duro! 
Reagrupamento para relaxar.
Nesta altura ainda não sabíamos o que nos esperava, por isso havia que gerir a bateria, ou seja a subida foi toda em ECO!!
Entre o Alto dos Merouços e o Alto do Seixinhal, marco geodésico "Caravelas", fizemos o estradão do parque eólico, pouco interessante mas com com paisagens magníficas. 


Lá no alto, perto dos 1300 m de altitude, ainda havia uns resquícios de neve ...
 Dedicamo-nos a uma sessão fotográfica sobre a neve
 Nel
 Cientista
Uma coisa é certa, coisas de valor não podem ir na mochila do Mestre ... 
Informação
A temperatura baixou radicalmente, pelo que havia que voltar a vestir o corta vento.
Parque eólico do Alvão
Vista fabulosa sobre Vila Real
E início de um trilho rápido com muita pedra e regos ... divertido!
Uma amplitude brutal.
Descida para Lamas de Ôlo, com a albufeira da Barragem Cimeira ao fundo. 
Mais uma paisagem de ficar boquiaberto ...
Moustache Boys
Não podíamos passar e não parar para comer uma sandoca de presunto ...
... na conhecida Tasca ...
... A Cabana do Alvão.
Saímos da Cabana, contornamos a albufeira por Norte, e ... 
... entramos num trilho ...
... guiado por Mariolas.
Nesse mesmo trilho, entre o Alto da Portela e Arnal, fizemos a descida do dia ... muito, mas mesmo muito boa!   
A serpentear estes rochedos ...
Só visto ... mesmo!
A cara dos meninos diz tudo!
Zé Pedro e Nuno, corajosamente nas suas Hardtail, num verdadeiro Hard Trail!
Um bom teste de resistência às máquinas. 
Ânimos ao rubro!
Ao fundo Alto dos Cabeços e Minas do Cabeço 
Momentos de boa disposição e convívio
Não é volta, não é nada se o Vítor não der duas bombadas!!
Aquela que poderá ser a Fullsuspension de fabrico nacional.
Mais uma descidinha técnica perto de Galegos da Serra 
Sérgio estava a gravar ...
E mais um lugar fabuloso!
Ao fundo as escarpas do vale do Regato da Fonte das Carmendas.

Seguiu-se a descida mais bonita e divertida do dia ...
... numa das escarpas do regato ...
... com zonas estreitas, pedra, degraus, saltos ... enfim, "tudo o que o meu povo gosta"! 
E cá está ... chagamos a Ramadas.
E se não púnhamos travão à coisa saímos de lá "ramados"
Primeiro a prova ...
 Depois saboreia-se ...
Por fim ... bebe-se.
Sr. Costa, um simpático morador de Ramada que não nos deixou passar sem provar o seu vinho caseiro.
Um final Épico.
Fechamos a atividade à mesa (como tem de ser), com umas pataniscas de bacalhau acompanhadas por arroz de feijão, magistosamente preparadas pela "bem disposta" D. Cecília.
 
Uma palavra resume esta atividade: Magnífico.
 
O intercâmbio RTE/Syndicate não ficará por aqui certamente.
 
Um agradecimento muito especial ao Zé Pedro por todo o trabalho e dedicação e outro ao Luiz pela oportunidade.